quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Policiais e bombeiros de Londrina aprendem a língua dos sinais

Rubem Vital/Jornal de Londrina / Ao final de cinco meses, PMs e bombeiros terão uma noção mínima para uma comunicação inicial em Libras

Ao final de cinco meses, PMs e bombeiros terão uma noção mínima para uma comunicação inicial em Libras

Policiais e bombeiros de Londrina aprendem a língua dos sinais

Ao final do curso, eles terão condições de estabelecer uma comunicação básica com surdos-mudos
Nesta quarta-feira (15), 40 homens – entre policiais militares e bombeiros – tiveram a primeira aula do curso de capacitação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Durante cinco meses, eles terão uma aula por semana para aprender gestos que ajudarão na comunicação com surdos-mudos.
O curso surgiu de uma convergência de interesses. A professora Gabriele Cristine Rech, do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidade Específicas (NAPNE) da UTFPR Londrina, queria divulgar a língua de sinais. Uma policial do batalhão londrinense se interessou pelo curso e a parceria foi fechada.
As aulas, que serão realizadas sempre às quartas-feiras, até o mês de junho, vão capacitar os policiais a terem condições de estabelecer uma comunicação básica com surdos-mudos. “Ao todo, serão 60 horas de aula. É pouco para aprender qualquer língua. Eles não vão se tornar experts na língua dos sinais, mas vão ter noções mínimas para uma comunicação inicial”, explicou Gabriele.
Além disso, segundo ela, os PMs e bombeiros receberão informações sobre a realidade dessas pessoas, colaborando para a quebra do preconceito e a inclusão social dos surdos na sociedade. O conteúdo programático contempla Línguas de Sinais e minoria linguística; Aspectos linguísticos e históricos da Língua de Sinais; Aspectos legais das Libras; Aspectos culturais do sujeito surdo; Produção, compreensão e estudo das Libras e Vocabulários de Libras do cotidiano.
Em entrevista à RPC TV, o capitão do 5º batalhão da PM Ricardo Éguedis, disse que os cinco meses de aula darão aos policiais e bombeiros o conhecimento mínimo para prestar atendimento aos surdos-mudos, mas que os alunos poderão ser despertados a aprofundarem o conhecimento.

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Falta de comunicação já causou problemas
A Polícia Militar de Londrina já enfrentou problemas em consequência da falta de intérpretes. Em 2007, um jovem surdo passou 13 dias na cadeia, acusado injustamente de tentativa de assalto a uma loja. Ele teria feito gestos que foram interpretados por clientes e vendedores como voz de assalto.
As Libras são uma língua oficial do Brasil, decretada por lei. O texto do decreto garante às pessoas surdas o direito de serem atendidas por órgãos públicos na língua dos sinais. Gabriele lembra que, por lei, pelo menos 5% dos servidores desses órgãos devem estar capacitados para o uso e interpretação das Libras.
A professora de libras e responsável pelo curso, Gabriele Cristine Rech, disse que o curso é uma realização pessoal sua. “Acredito que este é um primeiro passo. Agora só temos 40 alunos, mas nosso objetivo é capacitar cada vez mais policiais e bombeiros. Essa comunicação é muito importante para o serviço público.”fonte:JL/Jornal de Londrina