quarta-feira, 5 de março de 2014

Os mitos e as verdades sobre o parto normal

Os mitos e as verdades sobre o parto normal

Os mitos e as verdades sobre o parto normal
Há muitas “especulações” sobre o tema e a mulher, especialmente na primeira gravidez, acaba se vendo no meio de muitas dúvidas e certa angústia sobre o que é verdade e o que não procede com relação ao parto normal. Vale a pena, no seu trabalho com as gestantes, ouvir essas questões e ajudá-las a ter mais certezas sobre a opção que farão.
Não existem mais dúvidas de que o parto normal é a melhor opção para a mulher dar à luz, tanto para ela como para seu filho. É claro que isso se enquadra em situações normais, em que a gestação é tranquila e a futura mamãe e o bebê apresentam a evolução esperada.
No entanto, o que assusta são os altos índices de cesáreas no Brasil, mesmo com tantas mães em condições de realizar o parto normal. Segundo informações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), só no SUS (Sistema Único de Saúde), 40% dos nascimentos ocorreram de forma cirúrgica(dados de julho de 2013). Nos hospitais privados, esse índice foi ainda maior: 84%. Agora, imagine o quanto estamos “fora da curva”, sabendo que o índice aceitável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 15%.

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Os motivos para isso? Muitas vezes alguns obstetras é que desencorajam a mulher ao parto normal. Outras vezes, os “mitos populares” é que acabam influenciando as gestantes.
Publicamos aqui parte de uma matéria do site UOL, que entrevistou especialistas para saber o que, afinal, é mito ou verdade sobre o parto normal. Informações interessantes para você, no seu trabalho, levar aos seus colegas e às futuras mamães. Confira:
Falta de dilatação – MITO: a dilatação do colo do útero só acontece com as contrações uterinas, e, portanto, só não acontecerá se o médico não esperar o tempo suficiente –em média de 38 a 40 semanas, podendo chegar a 41. Dizer que um parto normal ou vaginal não aconteceu por falta de dilatação é um mito.
Bacia estreita – VERDADE: o tamanho da bacia da mãe pode impedir um parto vaginal, mas é uma condição muito rara – identificável pelo exame de toque ainda no pré-natal -, chamada de vício pélvico, quando a mulher possui uma má formação óssea, que não permite que a bacia tenha abertura suficiente para a passagem do bebê. A desproporção entre a cabeça do bebê e a bacia da mãe também pode impedir o parto normal. Por meio de exames clínicos, durante o trabalho de parto, o obstetra avalia se a cabeça do bebê está descendo pelo canal vaginal ou não.
Cordão umbilical enrolado – DEPENDE: essa situação impedirá o parto normal apenas quando o cordão estiver enrolado e apertado, a ponto de diminuir o fluxo de sangue da placenta para o bebê e os batimentos cardíacos dele, que são monitorados constantemente.
Placenta envelhecida – DEPENDE: uma gestante só não poderá passar por um parto vaginal se essa justificativa estiver atrelada a outros fatores de risco, como diminuição do líquido amniótico e bem-estar do bebê, e se a gravidez tiver ultrapassado as 40 semanas.
Gestante não entrou em trabalho de parto – MITO: Cerca de 80% dos partos acontecem entre a 38ª e a 40ª semana de gravidez. Algumas pacientes podem demorar mais ou demorar menos para entrar em trabalho de parto. É possível aguardar sob um acompanhamento mais rigoroso – de três em três dias quando passa da 40ª – para avaliar o bem-estar de mãe e filho. Se a partir da 41ª, o trabalho de parto ainda não teve início espontaneamente, é hora de conversar com o médico responsável sobre a indução do parto, pois os riscos aumentam consideravelmente.
Trabalho de parto demorado – MITO: não existe um número de horas de duração do trabalho de parto que inviabilize o nascimento via vaginal. Segundo especialistas, o primeiro parto normal de uma mulher pode durar cerca de doze horas.
Bebê sentado ou atravessado no útero – VERDADE: a partir da apalpação do útero ou ultrassom, é possível identificar a posição da criança. A partir daí, se ela estiver em uma dessas duas posições, a cesárea é necessária. No caso do bebê sentado, é feita uma avaliação do histórico da paciente. Caso ela já tenha passado por outros partos normais e todas as condições sejam favoráveis, é possível o parto vaginal. Mas, nestes casos, na maioria das vezes, a cesariana é a melhor opção.
Duas ou mais cesáreas anteriores – VERDADE: segundo os especialistas, o risco de ruptura uterina durante o trabalho de parto é muito elevado após duas ou mais cesáreas, pela fragilidade que as cicatrizes causam na parede do útero. Dessa forma, a recomendação é repetir a cesárea, já que o parto normal torna-se muito arriscado. Mas, após uma cirurgia apenas, é possível tentar o parto normal com segurança.
Cirurgia para retirada de mioma uterino – VERDADE: se a mulher passou por esse tipo de intervenção, em que a parede do útero fica fragilizada, pode ocorrer a ruptura durante o parto e levar risco à mãe e ao bebê. No entanto, miomas pequenos, que crescem para fora da parede uterina, não oferecem esse perigo.
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