quarta-feira, 16 de abril de 2014

Arquivos do Foto Estrela são doados ao Museu Histórico

Carlos Stenders/Arquivo Foto Estrela/Museu Histórico de Londrina /

Arquivos do Foto Estrela são doados ao Museu Histórico

Fotografias, negativos e equipamentos do primeiro estúdio fotográfico de Londrina ajudam a contar a história da cidade


16/04/2014 | 00:01Juliana Gonçalves/JL-Jornal de Londrina
Cenas da Londrina dos anos 1940, registros de eventos políticos e culturais da cidade, além de fragmentos do cotidiano dos primeiros imigrantes. Esses são alguns dos elementos que ficaram preservados nos arquivos do antigo Foto Estrela, o primeiro estúdio fotográfico de Londrina, que agora passam a fazer parte do acervo permanente do Museu Histórico de Londrina. O termo de doação foi assinado ontem pelo fotógrafo Yutaka Yasunaka, último proprietário do estúdio fotográfico.
São 1.070 negativos – parte deles em vidro – e 644 fotografias, além de outras 200 peças que incluem filmes VHS, documentos, equipamentos e objetos. Uma câmera “lambe-lambe” que foi utilizada por Yasunaka no início da profissão e, antes dele, por seu pai, está entre os equipamentos doados. Aos 88 anos, Yasunaka mostra que ainda se lembra como operá-la. “Tinha que colocar a chapa de vidro atrás e ajustar a abertura da lente na frente. Se tivesse essa chapa, ainda daria para usá-la hoje”, garante.
No acervo doado ao museu, há também obras do fotógrafo alemão Carlos Ricardo Stenders, que fundou o Foto Estrela em 1938, no número 192 da Rua Mato Grosso. Em 1952, a mudança de cidade fez com que Stenders vendesse o estúdio à família de Yasunaka, que recém chegara do Japão. O Foto Estrela seguiu registrando a história da cidade até 2008, quando fechou as portas.
“Todo esse acervo é muito importante para a preservação da memória de Londrina por conta do significado que o Foto Estrela teve para a cidade. Eles registraram os momentos mais importantes da nossa história”, explica a diretora do Museu Histórico, Regina Alegro.
Além de registros de eventos públicos e imagens urbanas da antiga Londrina, no arquivo doado há muito material humanístico. Fotos de casamentos, funerais e outros registros particulares da família Yasunaka que mostram o cotidiano de imigrantes japoneses enriquecem ainda mais o acervo. “Há fotos da família no navio, vindo do Japão, na chegada ao Rio de Janeiro. Isso agora deixa de ser a memória da família para se tornar a memória da cidade porque a história de Londrina está fortemente relacionada com a imigração japonesa”, conta Regina.
De forma muito simples e com poucas palavras, Yasunaka explica a doação desse material que guarda também a memória de sua família. “Se fica em casa, acaba se perdendo. No museu vai ser bem cuidado.”
Antes de chegar ao museu, em 2010, esse acervo foi levado para a Diretoria de Patrimônio da Secretaria de Cultura de Londrina, que o encaminhou ao museu. Ao longo dos últimos anos, todo o material foi organizado, identificado, catalogado e higienizado. O material já está sendo explorado por estudantes e, em breve, o acervo deve ser apresentado à cidade em exposição.

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