sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sete prêmios Nobel da Paz pedem embargo militar contra Israel

Sete prêmios Nobel da Paz pedem embargo militar contra Israel

publicado em 25 de julho de 2014 às 19:57
gary kempston
Sete ganhadores do Nobel da Paz pedem embargos contra Israel
7 ganhadores do Nobel da Paz, além de personalidades e outras figuras públicas assinam manifesto que pede embargo contra Israel. Um nome brasileiro assinou a lista: Frei Betto
do Pragamatismo Político
Um manifesto publicado no The Guardian e assinado por 64 pensadores ( lista, abaixo), políticos e outras figuras públicas pede um embargo a Israel por conta do conflito na Faixa de Gaza.
O texto diz que Israel se beneficia de acordos de cooperação militar e ajuda dos EUA e da União Europeia e afirma que tal poder de fogo conquistado está sendo usado para uma guerra contra a Palestina.
Assim, eles pedem ao mundo um embargo militar, semelhante ao imposto ao governo sul-africano nos anos de apartheid.
Na lista, estão assinaturas de sete pessoas que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz, entre eles o Arcebispo sul-africano Desmond Tutu.
Também assinam o manifesto figuras de esquerda conhecidas, como o linguista Noam Chomsky, o músico Brian Eno, o ex-Pink Floyd Roger Waters, o cineasta Ken Loach e o pensador Slavoj Zizek.
Um nome brasileiro assinou o manifesto: Frei Beto, teólogo da libertação, da ala da Igreja Católica mais envolvida nos movimentos populares de esquerda.
O manifesto
“Mais uma vez, Israel lançou mão de toda a sua força militar contra a população palestina, particularmente na Faixa de Gaza, em um ato ilegal e desumano de agressão militar. A habilidade de Israel de lançar tais ataques devastadores com impunidade vem, em grande parte, da vasta cooperação militar internacional e do comércio que mantém com governos cúmplices ao redor do mundo. Durante o período 2008-2019, os Estados Unidos devem prover ajuda militar a Israel na ordem de 30 bilhões de dólares, enquanto as exportações militares anuais de Israel para o mundo atingiram bilhões de dólares.
Em anos recentes, países europeus exportaram bilhões de euros em armas para Israel; e a União Europeia tem fornecido a empresas militares israelenses bolsas de pesquisa na ordem de milhões. Economias emergentes como Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel, apesar de seus estados apoiarem os direitos palestinos. Ao importar e exportar armas de Israel e facilitar o desenvolvimento da tecnologia militar israelense, os governos estão efetivamente mandando uma clara mensagem de aprovação para a agressão militar de Israel, incluindo os crimes de guerra e possivelmente os crimes contra a humanidade.
A tecnologia militar de Israel é marcada com o selo “testada em campo” e exportada para todo o mundo. O comércio militar e as pesquisas militares conjuntas reforçam a impunidade israelense ao cometer graves violações dos direitos internacionais e facilitam o enraizamento do sistema de ocupação israelense, colonização e negação sistemática dos direitos palestinos. Nós chamamos a ONU e os governos ao redor do mundo para tomar medidas imediatas para implementar um embargo militar claro e legal contra Israel, similar ao imposto à África do Sul durante o Apartheid”.
Assinam o manifesto:
manifesto de prêmios nobel da paz
do Viomundo

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