quarta-feira, 5 de março de 2014

Altamiro Borges: Os riscos para Aécio em MG, SP e RJ

Altamiro Borges: Os riscos para Aécio em MG, SP e RJ

publicado em 5 de março de 2014 às 7:27
Bernardinho rejeita convite de Aécio
Em carta divulgada nesta sexta-feira (28), o técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardo Resende, vulgo Bernardinho, anunciou que não disputará o governo do Rio de Janeiro pelo PSDB. Tucano de carteirinha, ele bajula Aécio Neves, o cambaleante presidenciável da sigla, mas explica que recusou seu convite formal porque “no momento essa não é uma opção para mim e minha família”.
A decisão representa um duro baque para a legenda. Até Josias de Souza, blogueiro da Folha muito chegado ao ninho tucano, registrou que “o tucanato viu ruir os seus planos de erigir no Rio um palanque de grife para Aécio. O PSDB continua a pé no terceiro maior colégio eleitoral do país”.
A ressaca do senador mineiro, porém, não se dá apenas no Rio de Janeiro - local que ele tanto aprecia e curte, inclusive com passagens pagas pelo Senado. Em seu próprio Estado, o segundo maior colégio eleitoral do país, a situação também não está nada tranquila. Na semana passada, Aécio Neves esteve presente no lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga para o governo de Minas Gerais.
Outro jornalista da Folha, Fernando Rodrigues, registrou o ”tom messiânico” do evento. O tucano pediu a seus correligionários que erguessem os braços “numa atitude de súplica”. “Não parecia o comício de um partido, o PSDB, que no plano nacional vive pregando renovação e uma nova política”.
A “súplica” de Pimenta da Veiga talvez se explique pelo resultado das recentes pesquisas eleitorais. O tucano, ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações do governo FHC, envolvido em várias denúncias de corrupção, até agora não aparece bem na fita.
Já o candidato petista Fernando Pimentel, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma, surge na liderança em todos os levantamentos - internos e públicos. O PDDB corre o sério risco de perder no Estado, que comanda com mãos de ferro há vários anos. Este fiasco, sim, daria uma baita ressaca!

Leia Mais

-Tráfico humano é tema da Campanha da Fraternidade de 2014

-Papa pede que brasileiros se mobilizem contra tráfico humano

-Os mitos e as verdades sobre o parto normal

-LEBLON, FHC E O CONFORMISTA INCONFORMADO

-CBF vai homenagear Nelson Mandela em amistoso na África do Sul

-Carrefour pretende abrir capital no Brasil em 2015

-"Messi não precisa vencer a Copa para ser o maior do mundo", ressalta Maradona

-Ir e vir...de ônibus ou de carro?

-Ucrânia: Bispo católico faz apelo pela paz

-Miro Borges: Sheherazade convoca para Marcha com gente que prega golpe

Brasil a 100 dias da Copa – começa a contagem regressiva

-Rússia aceita participar de reunião da Otan sobre crise na Ucrânia

-ADVOGADO DIZ QUE BRUNO PODE JOGAR MESMO PRESO EM REGIME FECHADO

-Vírus gigante de 30 mil anos volta a se tornar contagioso

-EUA e União Europeia ameaçam Rússia com sanções

Regina Casé perde brinco de diamantes na Marquês de Sapucaí

-Equipes resgatam grupo perdido em região de serra na Grande SP

Para completar, a situação também não é tranquila em São Paulo – o maior colégio eleitoral do país. Vários partidos já abandonaram o ninho tucano, o que reduzirá o tempo de propaganda eleitoral na rádio e tevê do governador Geraldo Alckmin, que tenta a reeleição.
A pulverização das candidaturas – com a entrada em cena de Paulo Skaf (PMDB), Gilberto Kassab (PSD) e Márcio França (PSB) – deve jogar esta disputa estratégica para o segundo turno.