quinta-feira, 5 de junho de 2014

Mulher é presa por injúria após xingar taxista de "negro ladrão" na 706 Sul

Mulher é presa por injúria após xingar taxista de "negro ladrão" na 706 SulPassageira se recusava a pagar o valor total da corrida. O caso aconteceu na 706 Sul, onde a acusada acabou detida por policiais militares, também atacados por ela. O Ministério Público a denunciou em menos de 48 horas

Publicação: 05/06/2014 06:04 Atualização:
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul): acusada responderá ao processo em liberdade após o pagamento de fiança


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou uma mulher de 34 anos por injúria racial e desacato. Marlucia Aureniva Coelho foi presa na madrugada de segunda-feira, depois de xingar e ofender um taxista por não querer pagar o valor total de uma corrida do Guará até a Asa Sul. Além do trabalhador, a mulher desacatou os policiais militares chamados para atender a ocorrência. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Apesar da prisão, ela conseguiu a liberdade depois de pagar fiança.

Marlucia e uma amiga tomaram o táxi no Guará, por volta das 4h40. Segundo a vítima, Wagner de Sousa Vieira, 39 anos, elas pediram para ir até a Asa Sul. No caminho, a amiga falou que não tinha dinheiro e pediu que a outra pagasse a corrida. A primeira desceu em um ponto na 905 Sul, e Marlucia seguiu até a 706 Sul. No local, ela teria se negado a pagar o valor total da corrida, de R$ 48. Durante várias horas de discussão, foram inúmeras as ofensas. “Começou a me chamar de negro ladrão”, contou Wagner.

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O taxista mora em Valparaíso, e, pela distância do Plano Piloto — cerca de 40 quilômetros —, trabalha dia e noite em Brasília. Quando está muito cansado, dorme no veículo, entre uma corrida e outra. No dia do episódio com Marlucia, não foi diferente. Seria a última viagem para ele ir embora descansar. “A gente trabalha a noite inteira e vai com segurança deixar uma pessoa em casa, com todo o respeito. Aí, quando chega ao local, a passageira quer dar um calote. Ela precisa ser punida para respeitar as pessoas. Todo ser humano é descendente de negro. É preciso ter orgulho da raça”, defende. do Correio Brasiliense