quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Crise Rede-PSB em Minas (e em SP) é recado de Marina a Campos:”ou cede ou saio de limpinha”

Crise Rede-PSB em Minas (e em SP) é recado de Marina a Campos:”ou cede ou saio de limpinha”

23 de janeiro de 2014 | 06:40 Autor: Fernando Brito
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Mais em Minas até do que em São Paulo, as alianças do PSB com os tucanos são antigas e a perspectiva de apoio eleitoral aos tucanos,  explícitas.
Do conhecimento, portanto, dos “redistas” locais.
Logo, se só agora estão surgindo objeções intransponíveis a estes acordos do PSB, não é porque achassem que seria intolerável a perspectiva de, estando dentro do PSB, terem de apoiar um candidato tucano.
Em Minas, aliás, PSDB e “socialistas” estão juntos há tanto tempo – e tão próximos – quanto o queijo e a goiabada.
Agora, a Rede lança uma nota falando em “romper a hegemonia do PSDB em Minas Gerais”.
O que ou quem os levou a esta súbita insurreição antitucana?
A resposta é obvia: a própria Marina Silva.
E não é por razões ideológicas mas, nos melhores moldes da “velha política”, pela disputa de poder e demarcação de limites dentro de seu arranjo com Campos.

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Embora seja o dono da máquina partidária que, em última instância, é quem toma a decisão formal sobre alianças, Marina coloca diante de Campos crises locais que deixam a ela um porta “ética” (perdoem-me usar a palavra nestas circunstâncias) para, se ele não ceder, dar à ex-senadora uma saída “honrosa” (outro pedido de perdão à palavra) para deixa-lo na estrada.
Campos sabe e a mídia também sabe que o centro dos desentendimentos não são os problemas estaduais.
É a disputa de poder no centro da relação de conveniência que uniu Marina a Eduardo Campos.
O mais grave, em tudo isso, é que ocorre sem um mínimo de sinceridade e transparência, com o que teria a legitimidade de uma luta política.
É dissimulado por Marina, que não fala em público sobre o assunto e não defende suas razões abertamente.
E negado por Eduardo Campos, que não pode falar abertamente que está sendo pressionado por ela a este nível.
O que legitima uma aliança política, mais do que a coerência ideológica, é o caráter público que ela tem (ou não tem), permitindo ao eleitor, grande e único juiz do processo eleitoral, porque é quem tem legitimidade para decidir seu voto.
O que se faz fora de suas vistas, escondido, tramado, é estelionato eleitoral.