A COPA
COMEU A GLOBO
“A elite paulistana, que ninguém (tirando o Aécio) merece, foi o pior que se viu”
De Fernando Cabral, no twitter
Que Copa do Mundo eletrizante é essa! Além do fino da bola rolando em campo tá bonito pra caramba ver a alegria dos torcedores amantes do futebol do mundo inteiro. Só o Brasil mesmo pra fazer dos jogadores alemães os campeões da simpatia! (rs..) A invasão holandesa na Bahia, produzindo o espetáculo daquele mar laranja nas ladeiras do Pelourinho, foi demais. Mas uma coisa especialmente está me emocionando: a invasão latino-americana por todo o Brasil. Viva Chile, Uruguai, Argentina, México, Colômbia e todos os nossos hermanos. Que sejam todos muy bienvenidos!
Que tudo correria bem eu não tinha a menor dúvida, mas confesso que não imaginava que seria desse jeito, com os turistas se refestelando numa explosão de alegria multicor, pra lá e pra cá, tomando todas a que tem direito e tirando tudo de letra, numa boa. Refiro-me aqui, exclusivamente, aos pontos em que a mídia torceu contra e foi insuflando a população durante anos, pois, no processo de remoções arbitrárias da qual é, desavergonhadamente, cúmplice direta não denuncia uma linha. (Ué, cadê o papel social da imprensa livre? Isso simplesmente não existe, eles fazem política o tempo inteiro, é só você ficar atento que verá.)
Como tem havido muita confusão, acho que nunca é demais lembrar que a Copa do Mundo é no Brasil mas não é do Brasil. Esse é um evento transnacional, organizado por uma entidade que controla o futebol daquela forma mais perversa que só o capitalismo pode nos proporcionar (atropelo social e grana suja de corrupção). O Brasil, que no planeta bola é chamado de ”país do futebol” está, agora, sediando o evento.
Que tudo correria bem eu não tinha a menor dúvida, mas confesso que não imaginava que seria desse jeito, com os turistas se refestelando numa explosão de alegria multicor, pra lá e pra cá, tomando todas a que tem direito e tirando tudo de letra, numa boa. Refiro-me aqui, exclusivamente, aos pontos em que a mídia torceu contra e foi insuflando a população durante anos, pois, no processo de remoções arbitrárias da qual é, desavergonhadamente, cúmplice direta não denuncia uma linha. (Ué, cadê o papel social da imprensa livre? Isso simplesmente não existe, eles fazem política o tempo inteiro, é só você ficar atento que verá.)
Como tem havido muita confusão, acho que nunca é demais lembrar que a Copa do Mundo é no Brasil mas não é do Brasil. Esse é um evento transnacional, organizado por uma entidade que controla o futebol daquela forma mais perversa que só o capitalismo pode nos proporcionar (atropelo social e grana suja de corrupção). O Brasil, que no planeta bola é chamado de ”país do futebol” está, agora, sediando o evento.
Alguma coisa assim tão discrepante? A Copa, portanto, foi usada politicamente de todas as formas que se pôde. Incrível como as pessoas conseguiram conviver com equívocos dos mais elementares por sete anos, foram se enchendo de um ódio gratuito e mal direcionado, e em menos de duas semanas, tudo é desfeito e fica por isso mesmo. Os estádios, segundo a Veja, só ficariam prontos em 2038: alguém lembra dessa matemática maluca que fizeram? Ah, a nossa mídia, a hora dela tá chegando.
Quanto aos movimentos sociais é absolutamente legítimo que aproveitem a visibilidade mundial de um evento dessa magnitude para colocar seu bloco na rua. Todo apoio a luta da classe trabalhadora sempre. Não aqueles que querem impor a sua luta goela abaixo das categorias e falar até em nome da periferia. O que aconteceu em SP é denunciativo disso. No belíssimo ato de quase 2 mil pessoas, do sindicato dos metroviários, com famílias, idosos etc., não ajudaram aos metroviários. Ao contrário, atraíram a repressão. Se essa galera da “revolução niilista” diz que serve para proteger a maioria dos manifestantes, o que fizeram no Tatuapé foi o contrário disso.
Quanto aos movimentos sociais é absolutamente legítimo que aproveitem a visibilidade mundial de um evento dessa magnitude para colocar seu bloco na rua. Todo apoio a luta da classe trabalhadora sempre. Não aqueles que querem impor a sua luta goela abaixo das categorias e falar até em nome da periferia. O que aconteceu em SP é denunciativo disso. No belíssimo ato de quase 2 mil pessoas, do sindicato dos metroviários, com famílias, idosos etc., não ajudaram aos metroviários. Ao contrário, atraíram a repressão. Se essa galera da “revolução niilista” diz que serve para proteger a maioria dos manifestantes, o que fizeram no Tatuapé foi o contrário disso.
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