Cientista diz que ponto G não existe e aposta em "complexo de prazer" feminino
Segundo pesquisador italiano, a área que cria o prazer sexual é maior que um ponto.
26/08/2014 | 18h01
O prazer feminino não pode ser resumido a um ponto, dizem cientistas italianos. A satisfação sexual das mulheres pode ser alcançada com o estímulo ao complexo de órgãos reprodutivos: clitóris, vagina e útero.
Em artigo publicado na revista Nature, professores da universidade Tor Vergata, em Roma, defendem um sistema "altamente dinâmico com estruturas sensíveis" responsável pelo prazer feminino. O pesquisador Emmanuele Jannini disse que a existência de um ponto G é demasiadamente simplista.
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O ponto G começou a ser discutido em 1950, quando Ernst Grafenberg, um ginecologista alemão, propôs sua existência. Em 1976, o Relatório sobre Sexualidade Feminina sugeriu que o clitóris é o maior responsável por orgasmos na maioria das mulheres.
Agora, diz Jannini, técnicas modernas de imagem — como ultrassom — permitiram aos ginecologistas e cientistas estudarem o que acontece com diferentes áreas do sistema reprodutor feminino durante a atividade sexual.
— O clitóris, a uretra e a parte da frente da parede vaginal levaram ao conceito de um complexo de órgãos responsáveis pelo prazer — explica o professor.do ZH