sexta-feira, 14 de março de 2014

Advogado de ex-promotor que fugiu para o Brasil é preso

  atualizado às 13h03

Advogado de ex-promotor que fugiu para o Brasil é preso

Ponce de León, que defendia suspeito de tentar assassinar o presidente Evo Morales, foi detido em La Paz

A polícia da Bolívia prendeu Moisés Ponce de León, que atuava como advogado do ex-promotor boliviano Marcelo Soza - responsável pela investigação de uma suposta tentativa de assassinato do presidente Evo Morales e que se refugiou no Brasil -, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais. Ponce de León foi detido em sua casa em La Paz e será levado para Santa Cruz de la Sierra por ordem da juíza deste departamento, Rosse Mary Barrientos, informou o vice-mininstro do Interior, Jorge Pérez.
O advogado é acusado de extorsão no caso que investiga os responsáveis por um suposto complô separatista organizado em 2009 na cidade de Santa Cruz de la Sierra para matar Morales
Comissão Nacional de Refugiados avaliará o caso
A embaixada do Brasil na Bolívia confirmou nesta semana que Soza, que era o responsável pelo caso, encontra-se no Brasil desde segunda-feira passada, à espera de que a Comissão Nacional de Refugiados (Conare) avalie seu caso.

Leia Mais

-Produção industrial cresce em janeiro em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

-Co-piloto de avião era religioso e prudente, diz família

-Gorbatchev se recusa a defender reunificação Rússia-Crimeia

-Rússia inicia ações judiciais contra líder ucraniano

-Protesto contra a Copa tem princípio de tumulto em São Paulo

-Manifestação lembra os 50 anos do histórico comício da Central do Brasil

-Após julgamento de embargos, mensalão está próximo do fim

-Buscas por avião são ampliadas e terão auxílio da Índia

-Videogames: um novo método para trabalhar com crianças autistas

-Mulher de Amarildo terá 1º contato com PMs: 'quero enterro digno'

-Chinesa corta pênis de ex-namorado e depois o mata

-Governo libera pagamento a beneficiários do Garantia Safra

-Turistas ficam nus para fotos e geram alerta em Machu Picchu

Jorge Souto Maior: Não ignorem o “babaca” do Felipão

-Kopenhagen firma parceria para lançar lojas próprias e franquias da Lindt no Brasil

-TSE nega pedido para suspender propaganda do Minha Casa, Minha Vida

-Michelle Bachelet assume Presidência do Chile pela segunda vez

-Vozes do inferno: cientistas chegam às portas do inferno!

-Giro Famosidades: Ronaldinho Gaúcho está namorando Miss Brasil, diz jornal

-Homem é decapitado e tem cabeça exposta em muro de igreja

-Marcola e outros 3 líderes do PCC devem ser transferidos para o RDD nesta terça

-Indústria começa 2014 com crescimento de 2,9% sobre dezembro

-COMPARATO: DITADURA E O REGIME EMPRESARIAL-MILITAR BRASILEIRO

-Picado por cobra venenosa, homem espera socorro bebendo cerveja

-Morre em Bogotá irmão mais novo de Gabriel García Márquez

-Caixa lança novo simulador de financiamento habitacional

-Receita Federal libera consulta a malha fina do Imposto de Renda

-Avião da TAP aterrissa no Recife depois de parada em Cabo Verde

-Combustível no mar não é do avião desaparecido na Malásia

-Anatel amplia direitos de usuários de telefonia, internet e TV paga

"Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali

-Vietnã encontra objeto no mar que pode ser parte de avião desaparecido

-Reflexão para o 1º Domingo Quaresmal

-Os impactos econômicos para EUA, UE e Rússia da crise na Ucrânia O impacto econômico da crise pode ser uma das cartas mais fortes na mesa de negociações para evitar uma escalada militar da crise envolvendo a Ucrânia.

-A solução do FMI para a crise: mais do mesmo

Sumiço de avião na Ásia seria maior desastre aéreo da década

Soldados disparam contra ativistas do Maidan na Crimeia

-Manchas gigantes de óleo são vistas na região onde sumiu avião com 239 pessoas

-Google é obrigado a mudar balsa misteriosa de lugar

-Tártaros da Crimeia protestam contra Putin na Ucrânia

-Decisão da OEA de não convocar reunião (sobre Venezuela)repercute de forma positiva

-Participação das mulheres na política ainda é desafio

-Papa Francisco: "Leigos são protagonistas na obra de evangelização e promoção humana"

-Jovem de 13 anos constrói reator nuclear

-Propaganda 'maliciosa' se torna maior ameaça à navegação via celular

-Observadores militares são novamente impedidos de entrar na Crimeia

-Para analistas, interesse do Tesouro em 4G pode afetar serviço

-Avaliação de professores causa polêmica entre profissionais

-Facebook fecha cerco contra venda de armas em suas páginas

-Site mapeia iniciativas educacionais criativas no Brasil

-Governo quer que mãe alcoólatra indenize filho que nasceu com problemas de saúde

-EUA e União Europeia condenam organização de referendo na Crimeia

-Obama pede para que Putin aceite observadores na Ucrânia

Nakamoto, criador do Bitcoin

CEO que pode ter se suicidado sofria por questões pessoais e apoiava bitcoin

Agência do Trabalhador de Cambé passa atender em novo endereço a partir do dia 10 de março

Ucrânia: EUA impõem restrições de visto e congelamento de bens

Soza era o responsável pela investigação até março do ano passado, quando renunciou ao seu cargo. O caso foi revelado em 16 de abril de 2009 quando a polícia realizou uma operação em um hotel de Santa Cruz de la Sierra que terminou com três estrangeiros mortos e dois detidos, acusados de fazerem parte de uma célula terrorista que queria atacar contra Morales com fins separatistas.
Nesta operação morreram o croata-húngaro-boliviano Eduardo Rozsa, o romeno Magyarosi Arpak e o irlandês Dwayer Michael Martin, e foram detidos o húngaro Elöd Tóásó e a croata-boliviano Mario Tadic, atualmente na prisão.
Soza renunciou em março do 2013, depois que a oposição tornou pública uma gravação na qual supostamente ele fazia revelações sobre corrupção no sistema judiciário boliviano. Também foram divulgadas fotos suas com advogados que o governo acusa de extorsão.
A Procuradoria Geral da Bolívia já solicitou à Interpol a busca e extradição de Soza, enquanto Morales afirmou que o ex-promotor é "corrupto" e um "criminoso confesso".
Esta questão abriu uma nova divergência nas relações entre Brasil e Bolívia, já que a fuga de Soza ocorreu seis meses depois do senador boliviano Roger Pinto escapar da Bolívia e chegar ao país vizinho com a ajuda de diplomatas após permanecer mais de um ano asilado na embaixada brasileira em La Paz.
EFE