BC: cenário atual não contempla inflação no centro da meta
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, disse hoje (27) que o cenário atual não mostra a inflação convergindo para o centro da meta de inflação, de 4,5%. Essa meta tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
“O nosso horizonte de projeção ainda não contempla uma convergência da inflação para a meta. À medida que o tempo avançar, tem um trabalho que já foi feito em termos de política monetária [aumentos da Selic, a taxa básica de juros], vamos ver como esse quadro vai evoluir”, argumentou.
De acordo com as estimativas divulgadas hoje pelo Banco Central no Relatório de Inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 6,1%, no cenário de referência, em que o BC considerou o dólar a R$2,35 e a a Selic no atual patamar de 10,75% ao ano. Em 2015, a inflação deve recuar e encerrar o período em 5,5%. Em 12 meses acumulados no final do primeiro trimestre de 2016, a projeção ficou em 5,4%. De acordo com o diretor, essas estimativas “não são promessas, são projeções”.
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Segundo o diretor, apesar da atuação do BC no combate à inflação, os preços respondem a diversos estímulos que não estão sob o controle da autoridade monetária. Em abril do ano passado, o Banco Central iniciou o ciclo de alta da taxa básica de juros para conter a inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Entre os fatores que estão fora do controle do BC, Araújo citou a alta do dólar. “São movimentos que não são determinados pelo Banco Central. São determinados pelas forças de mercado”, disse. O diretor também citou mudanças no cenário econômico global, problemas climáticos que aumentaram os preços de alimentos, reajustes salariais acima de ganhos de produtividade e indexação como fatores que podem elevar a inflação. Além disso, ele citou a política fiscal expansionista, com aumento de gastos do governo, em períodos anteriores. Neste ano e em 2015, entretanto, o diretor disse que o setor público não deve adicionar impulso à alta da inflação.
O diretor acrescentou que a transmissão dos efeitos de alta da Selic na economia está funcionando adequadamente e, apesar dos “ventos contrários”, a inflação ainda vai ceder. “À medida que o tempo for passando, certamente, os preços vão responder ao esforço de política monetária [definição da Selic] que está sendo feito e as taxas de inflação vão responder também”, destacou o diretor.da Agência Brasil