sábado, 15 de março de 2014

Campos e Marina criticam loteamento de cargos no governo Dilma

  atualizado às 16h00

Campos e Marina criticam loteamento de cargos no governo Dilma

Eduardo Campos e Marina Silva particparam de um seminário neste sábado. Durante o evento eles criticaram a distribuição de cargos feita pela presidente Dilma Rousseff Foto: Daniel Ramalho / Terra
Eduardo Campos e Marina Silva particparam de um seminário neste sábado. Durante o evento eles criticaram a distribuição de cargos feita pela presidente Dilma Rousseff
Foto: Daniel Ramalho / Terra
  • Marcus Vinicius Pinto
    Direto do Rio de Janeiro
O pré-candidato à presidência da República Eduardo Campos disse que o modelo de distribuição de cargos feito pelo governo federal está esgotado. Ele citou como exemplo os problemas enfrentados pela presidente Dilma Rousseff recentemente com o PMDB. "Países como França e Alemanha se reúnem para discutir temas do interesse da população e à luz do dia", disse Campos durante seminário regional programático do PSB, PPS e Rede, realizado neste sábado no Rio de Janeiro.

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Eduardo Campos negou que tenha passado a criticar esse modelo de governabilidade por cargos apenas depois de deixar a base aliada do governo Dilma em outubro para montar seu próprio projeto político ao lado de Marina Silva. "Quando apoiamos a presidente Dilma em 2010 não queríamos cargos e ainda assim ela fez questão de nos incluir no governo", afirmou o governador pernambucano, que disse que seu partido votará com o governo sempre que as questões foram relevantes para o conjunto da sociedade. "Vamos votar pelo interesse do Brasil", destacou.
Ao lado de Campos, Marina criticou o que chamou de "ciclo de desapropriação indevida de pedaços do estado". "Não há quem queira governar o Brasil. Temos que acordar com essa rotina de distribuição de cargos. Não há alegria", ressaltou Marina. Ela também criticou a gestão do governo Federal em relação a energia. "Planejamento energético não deve ser feito a quatro paredes, nem ficar colocando culpa em quem saiu do governo", explicou Marina Silva.
A senadora disse ainda que ministros precisam entender do que estão falando e criticou Edison Lobão. "Qual a raiz histórica do ministro de Minas e Energia? Quando ele fala sobre o tema dá até vergonha", afirmou Marina. Eduardo Campos fez um apelo ao governo que tenha uma atitude responsável sobre o assunto. "Governo tem que falar a verdade para a população e não deixar isso para depois de outubro", contestou.

Mapa eleitoral 2014

Faltando um ano para as eleições de 2014, quando mais de 140 milhões de eleitores irão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federal e estadual, o jogo político toma um novo rumo, com as definições dos partidos que poderão concorrer e dos possíveis postulantes aos cargos

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