Premiê do Iraque contraria EUA e rejeita proposta política para crise
Em meio à violência dos ataques coordenados por rebeldes sunitas, o premiê iraquiano, Nouri Maliki, rejeitou qualquer possibilidade de formar um governo de "salvação nacional" como forma de evitar o risco de desintegração do país.
Em seu pronunciamento semanal na TV estatal, Maliki afirmou que uma administração conjunta com insurgentes representaria um "golpe contra a Constituição e uma tentativa de por fim à experiência democrática".
Nas últimas semanas, insurgentes sunitas tomaram o controle de diversas partes do oeste e do norte do país. As forças de segurança ainda não conseguiram reconquistar cidades tomadas pelos rebeldes.Na avaliação de analistas, o pronunciamento parece ser uma alerta à comunidade internacional, em particular aos Estados Unidos, de que o governo iraquiano não será pressionado a formar um novo governo.
Por causa das tensões, os Estados Unidos enviaram 300 conselheiros militares ao Iraque para ajudar as forças de segurança do Iraque. Metade deles chegou nesta quarta-feira ao país.
Durante todo o dia, foram registrados novos confrontos, com um ataque de rebeldes na base aérea de Balad, cerca de 80 quilômetros ao norte da capital Bagdá.
Também nesta quarta-feira, um atentando à bomba nos arredores do principal mercado na cidade de Kirkuk, no norte do país, deixou ao menos duas pessoas mortas e dezenas de outras feridas.
A cidade passou a ser controlada por combatentes curdos no último dia 12 de junho, quando o Exército iraquiano fugiu devido ao avanço rebelde.
Pelo menos nove pessoas foram mortas em ataques na cidade de Mahmudiyah, ao sul de Bagdá.
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'Perigo'
Em seu pronunciamento semanal na TV, o premiê iraquiano pediu uma "reconciliação de todas as forças policiais" devido à "investida terrorista violenta".
Mas Maliki, que é xiita, não fez nenhuma promessa de conceder maior representatividade no governo à minoria sunita, cuja insatisfação com o que chamam de "políticas sectárias e autoritárias" do premiê vem sendo explorada por militantes jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, na sigla em inglês), grupo que vem liderando os recentes ataques dos rebeldes sunitas.
Segundo o primeiro-ministro iraquiano, uma coalizão que inclua todos os grupos religiosos e étnicos iria de encontro aos resultados das eleições parlamentares de abril, que foram vencidas pela aliança Estado da Lei, que apoia Maliki.
"Os objetivos perigosos de formar um governo de salvação nacional não estão escondidos", disse ele. "Trata-se de uma tentativa daqueles que são contra a Constituição de acabar com o processo democrático ainda muito recente no Iraque e roubar os votos dos eleitores".
Maliki comprometeu-se, no entanto, a formar um novo governo de coalizão no próximo dia 1º de julho.