Índia, Paquistão e Brasil aumentam fortemente importações de armasEntre 2009 e 2013, o Brasil encomendou quatro submarinos à França e 2.044 veículos blindados à Itália
Publicação: 17/03/2014 14:07 Atualização:
Paris - A Índia, o Paquistão e o Brasil aumentaram consideravelmente suas importações de armamento nos últimos cinco anos, com um mercado mundial em expansão (+14%), segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo (SIPRI) publicado nessa quinta-feira (16/3).
O Brasil está aumentando suas importações de armas, e no período 2009-13 encomendou quatro submarinos à França e 2.044 veículos blindados à Itália. Também decidiu comprar 36 aviões de combate da Suécia.
O Brasil está aumentando suas importações de armas, e no período 2009-13 encomendou quatro submarinos à França e 2.044 veículos blindados à Itália. Também decidiu comprar 36 aviões de combate da Suécia.
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Já a China se consolidou como provedora de armas de grande porte, no mesmo nível que Alemanha e França, e conseguiu convencer a Turquia, membro da Otan, para que escolha seus sistemas de defesa aérea. As importações indianas de grandes armas convencionais aumentaram 111% do período 2004-2008 ao 2009-2013, passando de 7% a 14% do total em nível mundial, segundo o SIPRI.
Por sua vez, as importações paquistanesas subiram no mesmo período 119%, passando de 2% a 5% do mercado mundial. China (5% das importações), Emirados Árabes Unidos (4%) e Arábia Saudita (4%) completam o Top-5 de países importadores.
Por trás das exportações, o relatório apontou uma vontade de influência política. "Os fornecimentos de armas chinesas, russas e americanas ao sul da Ásia estão motivados tanto por considerações econômicas quanto políticas", afirma Siemon Wezeman, pesquisador do Programa de Transferência de Armas do SIPRI.
"Em particular, China e Estados Unidos parecem utilizar as entregas de armas à Ásia para reforçar sua influência na região", acrescentou.
Durante o período 2009-2013, os Estados Unidos, com 29% do mercado mundial, e a Rússia, com 27%, foram os principais exportadores de armamento, muito à frente de Alemanha (7%), China (6%) e França (5%).
Rússia, grande exportadora
Estes cinco provedores totalizariam, assim, 74% do volume mundial de exportações de armas. Estados Unidos e Rússia representam juntos 56% do volume total das exportações de armas. "A Rússia manteve altos níveis de exportações de armas, apesar da crise de sua indústria armamentista no período posterior à Guerra Fria", afirma Siemon Wezeman.
Em 2009-13, a Rússia entregou armas pesadas a 52 Estados. A exportação de mais destaque em 2013 foi a de um porta-aviões à Índia. A Rússia forneceu à Índia 75% de seu armamento, muito acima dos Estados Unidos, que venderam 7%. A China, por sua vez, é a maior provedora do Paquistão, com 54%, seguida pelos Estados Unidos, com 27%.
O relatório também aponta que o fluxo de armamento aumentou de maneira ostensiva entre 2008 e 2013 em direção à África, América, Ásia e Oceania, enquanto diminuíram os carregamentos destinados à Europa.
As importações dos países do Golfo Pérsico tiveram um aumento de 23% em ambos os períodos, com 52% dos países de todo o Oriente Médio em seu conjunto. A Arábia Saudita saltou da 18ª posição no primeiro período para a quinta em nível mundial no segundo.
Sudão e Uganda, dois países envolvidos em vários conflitos, representaram 17% e 16%, respectivamente, das importações de armas da África subsaariana, destaca o relatório do SIPRI. As importações de armas europeias diminuíram 25% entre 2004-2008 e 2009-2013.
No período 2009-13, dez países receberam um total de 16 submarinos, e oito deles foram entregues pela Alemanha. No fim de 2013, havia 50 submarinos encomendados.